sábado, 29 de novembro de 2014

ORIENTAÇÃO 2015 - CARTAS XAMÂNICAS



Quer que 2015 traga o seu melhor? Veja como mudar!

Mais uma vez encerro o ano com um período de consultas de Cartas Xamânicas à distância para o ano que vai chegar.

A gente sempre quer que algo mude, e mudanças embora sejam simples não são coisas fáceis. Elas necessariamente começam tocando lá dentro da gente, e depois vão tocando aos poucos a parte de fora. Por isso penso neste baralho como especial. Por ele tocar o ponto certo no interior, clareando a mente e incentivando o movimento de mudança. Na leitura com as Cartas Xamânicas, isso é expressado através da energia dos animais, o que traz uma certa facilidade pois podemos, através da sintonia e conexão com estes animais (e eles sempre nos respondem!), ter o respaldo de sua presença e do seu contato como inspiração e fonte de força e conhecimento.

As Cartas Xamânicas são um instrumento de impulso para a autocura e transformação pessoal. Através da mensagem da medicina dos animais, elas nos mostram como mudar a vida através da mudança da nossa forma de lidar com ela, despertando dons, abrindo mão de barreiras e buscando na experiência a força da transformação.

A leitura de orientação para 2015 visa mostrar como podemos crescer e fazer crescer aquilo que desejamos através da consciência e da conexão com as energias dos animais. Nela consta:

- Animal Guia do ano de 2015
Qual a medicina animal que irá lhe acompanhar neste ano para que o crescimento pessoal possa abrir seus caminhos em todas as áreas através do seu desenvolvimento.

- Momento de vida
Qual o ciclo de aprendizado que você está encerrando, qual o ciclo que deverá iniciar e como atravessar o período de transição entre eles.

- Energias de cura para os 4 trimestres
Quais são as etapas de crescimento e desenvolvimento, de autoconhecimento e autotransformação para as quais você deve estar atento ao longo do ano e como aproveitar as energias destes ciclos.

Vagas Limitadas
Informações e reservas inbox: www.facebook.com/corvo.negroS2
Ou pelo e-mail: pressagio.magico@gmail.com


P.S.: As leituras são entregues em arquivo de texto para que você guarde e acompanhe ao longo do ano, no prazo de 2 dias.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O AVESSO

É verdade, tem aqueles dias em que parece que era melhor não ter saído da cama; tem aquelas pessoas com quem o diálogo não funciona; tem aquelas situações em que a melhor coisa a se fazer parece ser a coisa “errada”. Tem momentos em que a gentileza gera abuso, o sorriso é recebido com rudeza, o respeito não é mútuo, o amor é retribuído com veneno.  A gente se sente num mundo torto e por um minuto pensa que o avesso é o direito.

O avesso é essencial. O avesso faz parte da realidade e é necessário que ele exista para que exista o desafio, e o desafio leve à superação, e a superação leve ao autoconhecimento, e o autoconhecimento leve ao desenvolvimento dos nossos potenciais, e o desenvolvimento leve ao crescimento pessoal. Infelizmente, não são as situações confortáveis e as coisas com as quais já sabemos lidar que nos darão essa oportunidade.

Precisamos encarar o avesso até mesmo para conhecer o nosso próprio avesso, aquela parte escondida que não está aparente nas horas felizes. É preciso conhecer nossas emoções e a forma como elas nos afetam, é preciso reconhecer aquele ponto em nós que reage diante do avesso despertando o que fizemos adormecer e nos demos ao luxo de esquecer ou acreditar que já não existia.  É preciso lembrar que ainda somos humanos e não estamos nem jamais estaremos imunes à dor, à raiva, à indignação, à exasperação, e tomar conhecimento de que estes elementos vivem em nós; tomar conhecimento da importância que essas emoções têm para nós, do que elas são capazes de fazer conosco, do que somos capazes de fazer com elas.

O avesso e o direito se revezam na dança da vida, sempre se alternarão. E sempre causarão um eco dentro de nós. E a cada avesso que vem de fora nos tornamos mais conscientes do avesso que está lá dentro. E é por isso que o avesso sempre aparece. Ele passa, como tudo passa, mas suas lições não passam. Ficam registradas no avesso e no direito de cada um. Lidar com o avesso que vem de fora é uma oportunidade, lidar com o avesso que vem de dentro é um desafio; e uma oportunidade, um desafio, pede que coloquemos mais de nós mesmos à disposição da vida. Pede que transformemos o avesso, cada vez mais, de porção negligenciada em carta reservada na manga.


Abençoados sejam!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

SAIR DE CENA

Gostarmos ou não gostarmos de uma pessoa, ou da sua forma de se expressar, ou não concordarmos com suas ideias, ou não aprovarmos seu jeito de ser, não significa que ela seja “ruim” ou esteja errada, significa apenas que, para os nossos gostos e crenças pessoais, algo ali não serve. E gosto é pessoal, cada um tem o seu, assim como crenças. Ora, que coisa mais óbvia!

É fácil observar quando uma pessoa diverge do gosto pessoal de outra. Geralmente ela é alvo de um bombardeio. Chovem críticas explícitas ou sutis, na tentativa de convencer o mundo de que aquilo é ruim ou está errado, na tentativa de angariar seguidores para um exército de combatentes daquele que não agrada. Às vezes funciona, às vezes não. Independente disso, é questionável este comportamento, do ponto de vista da ética e do sob a ótica do que é humanidade. No caso da política, bom, aí é compreensível, existe realmente uma disputa e o jogo de poder começa antes do poder entrar no tabuleiro... Mas nas relações sociais, eu considero questionáveis as pessoas que agem desta forma. Pra não dizer problemáticas...

É claro que todos têm o direito de expressar o seu “gosto disso” e “não gosto disso”. Até aí, tudo está normal; nada nem ninguém jamais poderá agradar a gregos e baianos. Estranho seria se ninguém desagradasse ninguém.

Mas, quando algo que desagrada se torna motivo de maledicência, julgamentos, calúnias e alvo de um combate que visa destruir, ofender, excluir ou difamar, então caímos numa grande armadilha, em que a noção de ética nos abandonou e foi substituída pela vaidade, uma vaidade tão grande que nos cega para o fato de que somos nós que estamos agindo mal, somos nós que estamos fazendo o papel de vilões, e não aqueles que combatemos, quer conquistemos seguidores em nossa empreitada, quer não. Isso, diga-se de passagem, é patológico: descarregar sobre alguém coisas que são nossa com objetivo de destruir. Sim, porque gosto, como disse antes, é pessoal; o gosto é nosso e os outros não tem nada a ver com isso.

Olhando pelo prisma do que é o humano, o humano é infinitamente múltiplo e variável, e sempre haverão aqueles extremamente familiares com quem nos sentimos em casa e aqueles extremamente diferentes que causarão choque. E cada um deles tem direito a seu próprio espaço; nenhum deles está certo ou errado simplesmente porque nos agrada ou desagrada. Afinal, somos o centro do universo? Somos os donos da verdade? Somos um modelo do que é ser “bom”? Deste ponto de partida, nada mais arrogante do que acreditar que deve “consertar” os outros, e que se não puder “consertar” deve destruir... Este é o ego dos egos!

Pra mim, o ponto de equilíbrio é quando você, ao “desgostar”, sai de cena sem cair na armadilha da vaidade, sem deixar-se ludibriar pela arrogância. Você simplesmente admite para si mesmo que não gosta, que aquilo não lhe serve, dá as costas e vai... Seguindo seu caminho, sem nem lembrar daquilo que ficou pra trás e fora dele... Sem tentar encontrar uma forma de combater ou destruir porque não gosta, sem tentar acusar porque não te agrada. Bom mesmo, certo mesmo, bonito mesmo, é se assumir.

Abençoados Sejam!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

HUMANIDADE

Nesta semana recebi o presente de uma grande inspiração. Sabe aquele sentimento que você tem sobre uma idéia que não consegue definir com palavras? Pois é, me chegaram as palavras, prontas, para a mesma idéia, embora com um sentimento diferente transbordando delas. São estas as palavras:

"Você não tem que se sentir 'ok' o tempo todo. 
Você não tem que estar sem escudos o tempo todo.
 
Você é maior do que isso, não é tão limitado.
 
Não existe um 'sou sempre assim' para você.
 
Você tem espaço tanto para o ‘está bem!’ quanto para o ‘não está bem!’ - para a aceitação ou para a resistência.
 
Você não precisa de qualquer rótulo afixado e imutável de si mesmo.
 
Você não precisa ser o guru iluminado ou o guerreiro espiritual.
 
Você não precisa ser o único tranquilo, o desperto, o forte, o altamente evoluído, aquele imune ao sofrimento.
 
Isso tudo são limitações na sua natureza.
 
Basta ser o que você é, não ‘isto’ ou ‘aquilo’, mas O Uno, o espaço para tudo isso e muito mais, tal como surge.
Deixe a vida chutar você de cima do seu pedestal e derrubá-lo tanto quanto for necessário, até que você perca todo o interesse de estar em pedestais."
Jeff Foster



É isso... Eu descreveria isso de outra maneira, mas não seria a mesma descrição; talvez não fosse tão precisa, talvez não fosse tão suave, mas seria igualmente humana. Porque no fundo, isso trata da humanidade em si. E o que é a humanidade senão o conjunto de diversidades e intensidades que existe em cada um dos seres humanos? Quer algo mais humano do que dizer a mesma coisa de forma tão diferente do outro que parece que estamos falando de outro assunto ou em outra língua?

Esse modelo que apreendemos, em que se deve estar sempre calmo, ser sempre sensato, não sentir raiva ou tristeza, não manifestar aquilo que desagrada, estar com a razão o tempo todo, dizer sim sempre, conformar-se, anular os instintos, reagir a tudo com sorrisos, é o modelo da omissão à humanidade que nos habita, que é o que somos. É o antinaturalismo plástico de um molde inerte, é a rejeição à própria vida (e de nós mesmos).

Pelo quê nascemos, para o quê nascemos, senão para experimentar a humanidade? Rir, chorar, abraçar, xingar, amar, se enfurecer, aceitar, recusar, acertar em cheio e errar bem feio, e deixar tudo isso passar por nós sem que haja tempo para gerar rótulos, mas havendo tempo suficiente para gerar experiência – isso é viver. Soltar a vida que pulsa presa dentro de nós e deixá-la pulsar livremente.



Que me perdoem os que se acham “certinhos”, que me perdoem os que acreditam que são “bonzinhos”, que me perdoem aqueles que acham que a vida foi criada para ser negada e que o ser humano foi trazido a ela para rejeitá-la; que me perdoem os que defendem que há um “modelo padrão correto” em que todo mundo deveria se encaixar na hora de sentir, pensar, fazer. Ou que não me perdoem se não quiserem. Eu não estou aqui para acompanhá-los, para acatá-los, para agradá-los. Eu gosto mais dos erradinhos, pois estou aqui para encontrar, manifestar e expandir minha própria integridade, com toda a minha intensidade, em todas as versões de mim. Eu sou livre! EU SOU! E quem é você?

Abençoados sejam!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

UMA PAUSA

Estamos expostos a uma quase infinita quantidade de informação. Ela vem das propagandas, das conversas em que recebemos opiniões, dos noticiários, dos próprios lugares onde permanecemos. Tudo e todos à nossa volta nos diz algo. Fora isso, temos as nossas lembranças, nossas preocupações, nossas idéias, nossos problemas cotidianos. Tudo isso também nos diz algo. 

De maneira geral, estamos recebendo o tempo todo uma imensa gama de informações objetivas e subjetivas que nos dizem como pensar, o que querer, quem somos ou não somos. Ouvimos tudo isso e vamos para muitos lados, puxados por várias cordas como num cabo-de-guerra de inúmeros times. E não há tempo ou espaço para ouvirmos a nós mesmos. 


O que queremos? Do que gostamos ou não gostamos? Como percebemos as coisas sem esse guia externo a nos apontar direções o tempo todo? Do que precisamos? O que sonhamos? Como nos sentimos realmente?

É preciso dar uma pausa de quando em quando. É preciso deixar cessar esse fluxo de informações, sair do centro do cabo-de-guerra e encontrar um lugar seguro para mantermos contato com nosso próprio interior. É muito perigoso perder esse contato. Isso é esquecer quem somos, qual nosso caminho, é esquecer de nós mesmos e nos tornar marionetes de tudo o que vem de fora. E precisamos nos lembrar de nossa própria naturalidade essencial em meio ao turbilhão de vozes com informações e apontamentos, pois a única voz que nos leva àquilo que verdadeiramente nos realiza é a voz do nosso coração. Ninguém mais conhece nosso eu tão profundamente a ponto de definir o que é melhor para nós, quem somos ou o que devemos fazer. 

Uma pausa pode operar milagres. E, se for uma pausa a cada ano, depois uma a cada semestre, depois uma a cada estação, a cada mês, a cada semana, uma por dia, milagres podem acontecer sucessivamente por tempo indeterminado.

Uma pausa pode durar uma semana, um dia, uma hora, um minuto. Não importa muito quanto tempo, qualquer tempo disponível vale a pena se nesse tempo for possível ouvir a voz, ou sentir a voz, ou ao menos lembrar da voz. Desentupir nossa mente e voltar ao ponto de origem em que tudo o que havia era essa voz – um segundo disso basta. É o suficiente para que possamos reconhecer se estamos mesmo em nosso próprio caminho, se isso que estamos manifestando é o que somos mesmo, se tudo o que tem girado em nossa mente condiz com o que pensamos, se o que estamos cultivando é mesmo aquilo que queremos colher. E, tão importante quanto tudo isso, uma pausa nos traz de volta ao nosso centro, aquele lugar distante do mundo exterior que, apesar de ser distante, transita por ele. E o distanciamento nos dá a oportunidade de continuar a receber essa grande quantidade de informação peneirando com discernimento, observando sem sermos arrastados, mantendo a paz interior e a consciência de que todo esse tumulto acontece lá fora. Aqui dentro, estamos em paz. Aqui dentro, nada disso nos pertence e não pertencemos a nada disso. Apenas continuamos seguindo o caminho... O caminho do coração.
Abençoados sejam!

SEMPRE A MESMA PESSOA

Mudamos ao longo da vida, muitas vezes, de muitas formas. Isso é porque estamos sempre aprendendo coisas novas, crescendo, nos tornando cada vez mais parecidos com quem realmente somos. 

Quando mudamos, causamos um momento de surpresa, às vezes de desconforto em quem nos acompanha, diante da necessidade das pessoas se adaptarem às nossas mudanças. Isso dura o tempo necessário para que percebam que somos a mesma pessoa essencialmente, e o que muda é apenas a forma externa de manifestar nossa essência e a proporção em que conseguimos manifestá-la. Alguns compreendem, estão afinizados com o nosso ser, amam aquilo que somos e não nossa casca externa. Compreendem que as mudanças eram necessárias quando percebem que estamos caminhando mais felizes ao seu lado. Outros se afastam, acostumados ao conforto daquilo que existia do lado de fora, sem se aprofundar muito no que existia do lado de dentro, ou porque seu próprio estágio de desenvolvimento não pode acompanhar o nosso, ou simplesmente porque eram necessárias ao momento de transição pelo qual já passamos.

Mas as pessoas mudam, todos mudam, faz parte da vida. Exigir de alguém que nunca mude, seja o outro ou seja você mesmo, é exigir que jamais aprenda algo novo, é exigir que jamais obtenha crescimento, é exigir que se conforme com a estagnação, que desperdice o valioso tempo de uma vida. É justo? É justo que, para agradar a desejos egoístas, para não sair da rotina, para não surpreender ninguém, para não imprimir movimento à própria existência, alguém esteja condenado a manter-se sempre no mesmo patamar de existência, sem experimentar as fortes turbulências que desenterram nossos potenciais e as grandes percepções que nos transformam?



Ser "sempre a mesma pessoa" significa estacionar no conhecimento sobre si mesmo, no desbravamento de potenciais guardados e de possibilidades da vida, no aumento da sabedoria, no amadurecimento do nosso olhar, no estabelecer do nosso posicionamento diante do mundo em que vivemos e de nós mesmos.

Querer que o outro seja "sempre a mesma pessoa" é exigir que ele exista em função daquilo que nos agrada, é rotulá-lo e desejar que ele atenda sempre ao rótulo que estabelecemos para ele. E é também uma forma de atrapalhar seu caminho, puxando-o de volta para o passado ao invés de permitir que ele construa e explore seu presente e seu futuro. Quem está de olhos e coração aberto para nós percebe nossas mudanças, respeita-as, aceita e cresce junto.

Cada um de nós, a seu modo, deseja, anseia por mudanças em sua vida. Cada um de nós tem seu ritmo e sua direção na busca por elas. Cada um de nós se transforma de uma maneira diferente diante das experiências. isso é o que nos torna únicos. Observar, compreender e assimilar as mudanças que acontecem às pessoas ao nosso redor é também uma forma de aprendermos coisas novas, crescermos juntos, entendermos os fluxos da própria existência humana. É motivo de profunda reverência e gratidão sermos espectadores do espetáculo da transformação de um ser amado.

Abençoados Sejam!

domingo, 2 de novembro de 2014

E OS INCOMODADOS QUE SE MUDEM...

Tem gente que causa incômodo mesmo. Alguns por serem confiantes demais, outros por serem intocáveis demais, uns por serem senhores de si demais, e alguns ainda por se destacarem demais. A verdade é que as pessoas que são elas mesmas, que têm coragem o suficiente para isso e não se importam muito com a opinião alheia nem se dobram à voz dos outros incomodam muito. Principalmente àqueles que precisam provar alguma coisa.

Tudo isso me lembra uma frase, de uma pessoa chamada Valda Novachi: "Há pessoas que começam adorando a gente, depois querem ser a gente, depois acham que são muito melhores que a gente, e depois, muito depois, só por ultimo acham que devemos ser combatidas por não conseguirem ser como a gente." É esse o incômodo. Eis o único incômodo...

Pois não é que os incomodados realmente precisam combater, denegrindo, julgando, condenando, rotulando ou excluindo, para provar que são muito melhores do que nós? Doce ilusão.

O incômodo é sair de seu eixo, desfocar a atenção de si mesmo e passar a despejar a energia mental e emocional sobre o outro, sobre quem está centrado em si mesmo, focado em seu próprio eixo e trilhando seu próprio caminho. Resumidamente, as pessoas que incomodam estão onde deveriam estar e são o que deveriam ser, fazem o que deveriam estar fazendo. Os incomodados é que não. 

Como pode alguém que se desequilibra totalmente em função da simples existência do outro, adotando muitas vezes comportamentos antiéticos, infantis e arrogantes sob a desculpa das boas intenções, achar que está em melhor posição do que aquele que prima pelo seu próprio equilíbrio seguindo seu próprio caminho (seja ele qual for)? Como pode alguém acreditar que sentir-se incomodado pela existência do outro ou por sua forma peculiar de existir caracteriza um problema no outro? Isso é enganar a si mesmo. É não admitir que quem realmente precisa de uma mudança é o incomodado, pois ele precisa se mudar para dentro de si mesmo para mudar sua postura diante de si e do outro. Para reconhecer-se e poder parar de espelhar-se no outro.

Em suma, os incômodos não são os que precisam realmente mudar alguma coisa em seu comportamento. A vida os mudará naquilo que for necessário para eles, trará os aprendizados, amadurecimentos, crescimento, naturalmente, pois estão seguindo seu caminho e de olho em si mesmos. E os incomodados que se mudem!



Abençoados sejam!

sábado, 1 de novembro de 2014

RENOVAÇÃO

A cada início de ano a palavra de ordem é Renovação. Ela anda pela boca e pelo coração de todos assim que vai chegando o fim de cada ano. Então vamos pensar um pouco na renovação...

Na natureza tudo se renova sempre, no inverno o próprio ambiente como um todo morre e depois se renova com a primavera, e um dos exemplos mais clássicos é o da Lagarta que se transforma em Borboleta, um ser totalmente diferente, ao sair do casulo.

Renovar, composta de re (novamente) + novo = novo de novo, novo mais uma vez. Renovar é algo cíclico, que se repete. É ficar novo de novo depois que uma experiência se torna completa e se esgota. Como a Natureza com as estações, em que o Verão é o auge e o início da queda da experiência, que chega a um ápice onde nada mais é possível e depois se deixa murchar no Outono e fortalecer no Inverno para a renovação da Primavera; como a criatura que esgota sua experiência como Lagarta, pois ela já está completa, não há mais o que extrair dela, e se recolhe para se renovar como Borboleta e buscar uma nova experiência.


Mas nós humanos temos características muito próprias: nós temos apegos, temos medos, temos crenças. Nós nem sempre nos permitimos uma experiência completa. Nós temos dificuldade em abrir mão. Nós muitas vezes esperamos que a renovação seja um processo externo do qual não precisamos participar. Por isso uma Borboleta é um exemplo tão bom deste evento cíclico: porque ela mostra claramente que existe um terceiro momento neste ciclo, entre o esgotamento de uma experiência e uma nova experiência, chamado RECOLHIMENTO. Assim como a Natureza se recolhe no Inverno, a Lagarta se recolhe em seu casulo. Assim também precisamos nos recolher por um instante para que uma renovação seja possível.

No momento de recolhimento encaramos nossos apegos e medos, nossas crenças, digerimos nossa experiência e compreendemos o que é necessário renovar. E podemos perceber que renovação é algo que acontece de dentro para fora, algo do que participamos, algo que dirigimos voluntariamente. Às vezes, após longos períodos de estagnação, de falta de renovação, a vida vem e dá uma sacudida na gente, tirando o pó acumulado sobre nós em uma experiência que se prolongou demais. Mas isso só acontece para quem se negou por muito tempo a se renovar e acabou se esquecendo dessa possibilidade.

Quando desejamos, aspiramos e esperamos a renovação, precisamos entrar em recolhimento – uma etapa que dura para cada ser um tempo diferente, mas sem a qual a renovação não acontece. Você também está desejando renovação? Deixe seu coração mostrar o que precisa se renovar, de dentro para fora.

Abençoados Sejam!


O ORÁCULO DO ESPELHO

Olá! Hoje venho agradecer às pessoas que me apoiaram neste projeto e em todos os outros, que me deram uma resposta positiva como resultado deste trabalho, e divulgar meu livro aos que gostam das reflexões que coloco na internet, tanto no blog quanto no face. Ele saiu do forno há pouco tempo, foi trazido à tona por uma inspiração avassaladora, e tem me gratificado muito pelo que tem colhido das pessoas:
Não é um livro para se sentar e ler, é um daqueles livros feitos para se abrir em alguma página. Este é um pequeno oráculo que responde às nossas dúvidas, mas com reflexões, com questionamentos sobre a forma como estamos nos colocando e como podemos nos colocar diante das nossas questões do cotidiano. Assim como as lâminas do Tarot são 78, escolhi também 78 verbos para compor este livro, cada um trazendo uma reflexão como resposta.
Ao final do livro, deixei algumas sugestões de formas de uso para que ele possa servir de oráculo com mais profundidade.

Aos que se interessarem em estar com ele em mãos, está disponível em versão impressa neste link:
http://www.perse.com.br/novoprojetoperse/WF2_BookDetails.aspx?filesFolder=N1410263096816

Abençoados sejam!