É fácil observar quando uma pessoa diverge do gosto pessoal de outra. Geralmente ela é alvo de um bombardeio. Chovem críticas explícitas ou sutis, na tentativa de convencer o mundo de que aquilo é ruim ou está errado, na tentativa de angariar seguidores para um exército de combatentes daquele que não agrada. Às vezes funciona, às vezes não. Independente disso, é questionável este comportamento, do ponto de vista da ética e do sob a ótica do que é humanidade. No caso da política, bom, aí é compreensível, existe realmente uma disputa e o jogo de poder começa antes do poder entrar no tabuleiro... Mas nas relações sociais, eu considero questionáveis as pessoas que agem desta forma. Pra não dizer problemáticas...
É claro que todos têm o direito de expressar o seu “gosto disso” e “não gosto disso”. Até aí, tudo está normal; nada nem ninguém jamais poderá agradar a gregos e baianos. Estranho seria se ninguém desagradasse ninguém.
Mas, quando algo que desagrada se torna motivo de maledicência, julgamentos, calúnias e alvo de um combate que visa destruir, ofender, excluir ou difamar, então caímos numa grande armadilha, em que a noção de ética nos abandonou e foi substituída pela vaidade, uma vaidade tão grande que nos cega para o fato de que somos nós que estamos agindo mal, somos nós que estamos fazendo o papel de vilões, e não aqueles que combatemos, quer conquistemos seguidores em nossa empreitada, quer não. Isso, diga-se de passagem, é patológico: descarregar sobre alguém coisas que são nossa com objetivo de destruir. Sim, porque gosto, como disse antes, é pessoal; o gosto é nosso e os outros não tem nada a ver com isso.
Olhando pelo prisma do que é o humano, o humano é infinitamente múltiplo e variável, e sempre haverão aqueles extremamente familiares com quem nos sentimos em casa e aqueles extremamente diferentes que causarão choque. E cada um deles tem direito a seu próprio espaço; nenhum deles está certo ou errado simplesmente porque nos agrada ou desagrada. Afinal, somos o centro do universo? Somos os donos da verdade? Somos um modelo do que é ser “bom”? Deste ponto de partida, nada mais arrogante do que acreditar que deve “consertar” os outros, e que se não puder “consertar” deve destruir... Este é o ego dos egos!
Pra mim, o ponto de equilíbrio é quando você, ao “desgostar”, sai de cena sem cair na armadilha da vaidade, sem deixar-se ludibriar pela arrogância. Você simplesmente admite para si mesmo que não gosta, que aquilo não lhe serve, dá as costas e vai... Seguindo seu caminho, sem nem lembrar daquilo que ficou pra trás e fora dele... Sem tentar encontrar uma forma de combater ou destruir porque não gosta, sem tentar acusar porque não te agrada. Bom mesmo, certo mesmo, bonito mesmo, é se assumir.
Abençoados Sejam!
Mas, quando algo que desagrada se torna motivo de maledicência, julgamentos, calúnias e alvo de um combate que visa destruir, ofender, excluir ou difamar, então caímos numa grande armadilha, em que a noção de ética nos abandonou e foi substituída pela vaidade, uma vaidade tão grande que nos cega para o fato de que somos nós que estamos agindo mal, somos nós que estamos fazendo o papel de vilões, e não aqueles que combatemos, quer conquistemos seguidores em nossa empreitada, quer não. Isso, diga-se de passagem, é patológico: descarregar sobre alguém coisas que são nossa com objetivo de destruir. Sim, porque gosto, como disse antes, é pessoal; o gosto é nosso e os outros não tem nada a ver com isso.
Olhando pelo prisma do que é o humano, o humano é infinitamente múltiplo e variável, e sempre haverão aqueles extremamente familiares com quem nos sentimos em casa e aqueles extremamente diferentes que causarão choque. E cada um deles tem direito a seu próprio espaço; nenhum deles está certo ou errado simplesmente porque nos agrada ou desagrada. Afinal, somos o centro do universo? Somos os donos da verdade? Somos um modelo do que é ser “bom”? Deste ponto de partida, nada mais arrogante do que acreditar que deve “consertar” os outros, e que se não puder “consertar” deve destruir... Este é o ego dos egos!
Pra mim, o ponto de equilíbrio é quando você, ao “desgostar”, sai de cena sem cair na armadilha da vaidade, sem deixar-se ludibriar pela arrogância. Você simplesmente admite para si mesmo que não gosta, que aquilo não lhe serve, dá as costas e vai... Seguindo seu caminho, sem nem lembrar daquilo que ficou pra trás e fora dele... Sem tentar encontrar uma forma de combater ou destruir porque não gosta, sem tentar acusar porque não te agrada. Bom mesmo, certo mesmo, bonito mesmo, é se assumir.
Abençoados Sejam!
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